Quando fiz a reserva, foi a mais barata que achei no Booking. Existem outras um pouco mais baratas fora do Booking, mas, pelas fotos, pensamos que a Factur nos atenderia, com um preço baixo para a Ilha (R$300,00 a diária - acredite, esse preço é bom).

O quarto é simples e limpo (sem problemas), porém não é uma pousada. É uma casa isolada na Vila do Boldró, atrás das ruínas dos iglus da segunda guerra. Isso, no começo, causou certo receio, mas depois acostumamos e foi tranquilo.

O problema é que tudo que você precisar da "pousada" você tem que ligar para alguém e o sinal do celular não pega na casa, ou seja, você tem que ir até o Tamar para pegar o sinal e aí tentar (não é garantia) falar com alguém. Não tem recepção, não tem a quem recorrer. O pagamento, por exemplo, depois que perguntei como faria, foi informado que teríamos que ir até outra pousada, na Vila dos Remédios, para fechar. Outro exemplo, a máquina do ar condicionado começou a bater e não tinha com quem falar. Mais um problema, no quarto tem uma janela sem cortina que entra luz ao amanhecer. Coloquei um travesseiro para minimizar.

A limpeza só era feita no final da tarde, o que achei ruim, pois vários passeios que fizemos foram pela manhã e gostaríamos de descansar no fim da tarde. Não era possível, a gente chegava na casa e não estava arrumada.

Além desses contratempos, solicitei a trilha longa do Atalaia com antecedência, mas não fizeram minha reserva. Resultado, perdemos a trilha porque já estava lotada.

Não indico a Casa Factur

A porta de entrada do quarto tem vãos muito grandes, não vedando a porta por inteiro e permitindo uma verdadeira invasão de pererecas. Só no primeiro dia de estadia entraram nove no quarto. Sabemos que na ilha é comum, mas não dentro do quarto. Acabamos trocando de pousada no meio da estadia.
Acho que a distância dos principais pontos da ilha e o fato de não ter café da manhã incluso na diária não compensa o valor que é cobrado. A diferença é muito pouca para outras pousadas que são bem mais próximas ao centro da ilha e que oferecem café da manhã incluído na diária. Acabamos gastando muito com ônibus, táxi e café da manhã. Para valer a pena ficar na Casa Factur, o valor da diária deveria ser bem mais baixo do que a tarifa cobrada atualmente.
Para sair a noite, não tem qualquer tipo de iluminação no caminho. A casa é muito isolada, apesar de estar localizada atrás da sede do ICMbio e do Projeto Tamar. Além disso, não fica ninguém para atendimento lá. Se precisar de alguma coisa, somente entrando em contato pelo celular, que só tem sinal do lado de fora do quarto.