Avaliar um hotel é sempre subjetivo. Depende de uma série de fatores. O perfil do viajante é primordial. O caso de Phaedra, neste caso, é emblemático. O hotel é muito bem localizado - ao pé da Acrópole. É possível vê-la das janelas do hotel sem, contudo, avistar nenhum dos templos da localidade. O máximo que se vê é a bandeira da Grécia, hasteada atrás do Parthenon. Para quem quer apenas localização, este é um dos melhores. O atendimento, familiar, é muito bom. O preço, ótimo (minha diária em janeiro saiu por 33 euros). Capitaneado pela competente Marianna e por seu pai, o Phaedra, contudo, deixa a desejar se o seu objetivo for um mínimo de conforto. Marianna faz de tudo - até o apenas razoável café da manhã (ao custo de 5 euros) - mas, ainda assim, não é suficiente, uma vez que não conta com funcionários. Os quartos são frios (no verão é ótimo, mas, no inverno...), o aquecimento apenas regular e as camas pouco confortáveis. Os banheiros, privados, mas externos. Para "compensar", há uma pia dentro do quarto (!!!). Não há frigobar, embora o wi-fi seja ótimo. O ponto alto do hotel é a vista da Acrópole dos quartos e do teto, que permite também uma visão do Templo de Zeus. Se isso compensar o desconforto, pode ser um diferencial. Assim, se você busca os famosos B&B, esse hotel - sem estrelas - é perfeito. Se você, no entanto, quer ir com família (com ou sem filhos), o Phaedra não deve ser uma opção. Ele é excelente para o mochileiro e ruim para a família. Você decide de acordo com seu perfil.
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