O trocadilho usado no título espelha uma realidade que é sempre triste de constatar.
Estivemos aqui em 2014 e dessa boa experiência demos a devida conta.
Agora muito mudou.
O quarto foi intencionalmente o mesmo por termos gostado dele mas a deterioração é evidente.
Toalheiro tombado na parede, fichas expostas, janelas com tinta a cair e borrachas isoladoras a arrastar no chão.
Não havia chinelos no quarto por "rotura de stock" e lá foi encontrado um par para dividirmos!
Os produtos de higiene não foram devidamente inspeccionados e alguns que usámos já tinham sido usados pelo hospede anterior.
O pequeno-almoço, que já era um ponto fraco há 4 anos, em nada evoluiu e, pela primeira vez, fui tomar o pequeno na rua, mesmo estando incluído na estadia.
O pagamento no check-in é lamentável e os receptionistas circulam sem qualquer identificação.
São demasiados pontos negativos que traduzem um desinvestimento num projecto que, pela localização e pela arquitectura, podia ser um ex-libris de Guimarães.
Ao reler outras críticas semelhantes à minha e ver a resposta da gerência referindo que irão melhorar sem tal ter acontecido, começo a pensar que tal não irá acontecer.
Guimarães está pujante e cheia de visitantes. A oferta de restauração e de hotelaria está a crescer. Como tal, as alternativas são crescentes e o EMAJ arrisca-se a ficar para trás.
Pessoalmente, e digo-o com pena, este hotel não mais será a minha escolha nesta cidade. Perante o que vi e senti não faria sentido.
Mas espero que saibam encontrar o caminho para oferecer um serviço à altura do espaço...