Estive a viajar em trabalho, sou músico, e foram nada flexíveis em levar a guitarra na cabine. Preferem dar prioridade a malas de passageiros que viajam em lazer por dizer que o voo estava cheio. Na verdade estava cheio para todos mas coram-se só nos músicos. Por outro lado a comunicação dos funcionários foi do mais frio possível

Check-in e drop-off sem falhas.
Pessoal de voo muito prestável e simpático.
Não houve qualquer atraso nem neste voo, nem no voo de volta a casa.
Sem qualquer ponto negativo a salientar.

O serviço e idêntico com tantas outras companhias aéreas mas e inadmissível que num voo de quase 5h não se sirva nenhum tipo de snack a bordo. Já viajei em companhias lowcost e de gama inferior e tive sempre uma pequena refeição a bordo em voos superiores a 2h.

Desde o check in, despacho bagagens, embarque pontual, atenção das comissárias, tudo perfeito. Gostei!

Finnair que grande miséria. Pela primeira vez foi impossível fazer o check in em viagens seguidas, no mesmo dia e com poucas horas de diferença, 3 horas e 5 minutos e na mesma companhia. Vôos Finnair AY574 e AY1739.
23/04/2019 – 13:40 Saindo de Kitilla na Finlândia em direcção a Lisboa não nos foi possível fazer o check in para o destino final. Em Helsínquia tivemos de ir buscar as bagagens e de novo reentrar.
Ao tentar fazer o check in viemos a saber que o vôo estava overbooked, só houve lugar para a minha mulher. Acontece que os nossos lugares estavam confirmados. Foi uma complicação obter um lugar e mesmo assim bem separados.
Aliás a alternativa oferecida era uma compensação monetária (não interessa o valor) e eventualmente um quarto de hotel e uma madrugada para apanhar o vôo das 6 da manhã, só porque a Finnair vendeu bilhetes a mais. Obviamente recusei tal solução, já não tenho idade para fazer madrugadas, especialmente por causa dos outros.
No caso chamam overbooking, no direito vender o que se não tem, chama-se burla ou coisa parecida.
A funcionária, aliás contida e até simpática, pouco ou nada fazia a não ser pedir voluntários e oferecer-me a compensação monetária e o vôo das 6 da manhã. Quando sugeri o vôo das 18 horas do dia seguinte, também já estava todo vendido. Afinal não haveria solução? Assim parece.
Felizmente um jovem português, ofereceu-se para vir no tal vôo das 6 da manhã e cedeu-me muito simpaticamente o lugar, senão estaria à mercê da Finnair, sem saber quando e como chegaria a Lisboa. Aliás devo referir a angústia da incerteza desde a hora do check in até ao embarque. Esta história do overbooking deveria ser gravemente penalizada, assim é usar e abusar e depois esgotar as pessoas pelo cansaço até que aceitem tudo. Não seria garantidamente o meu caso, tenho muita paciência e o tempo dos reformados.
Mas problemas com a Finnair, não foi apenas este, a falta de pontualidade parece ser regra. De três vôos da Finnair só um saíu a horas e falamos nós da Tap. Isto só falando dos nossos vôos, para não falar dos assinalados nos placards electrónicos nos dias e aeroportos em que estivemos na Finlândia.
No dia 21 de Helsínquia para Kitilla, cerca de uma hora de atraso, de Helsínquia para Lisboa cerca de 30 minutos ou mais para se iniciar o embarque, que depois foi desconfortável, à pressa e atabalhoado. Ai se fosse a Tap todos estariam a gritar. Depois num vôo de cerca de 5 horas oferecem uma bebida água, chá, café ou sumos e podemos comprar umas sandochas. Ai se fosse a Tap.
O espaço entre os bancos pelo menos na turística é miserável, basta ter-se uma estrutura de homem normal, não é necessário ser gordo, como eu, para a mesa rebatível empencar na barriga, para confirmar, antes de escrever isto, levantei-me e fui ao lavabo para verificar.
Está decidido Finnair nunca mais, ser maltratado pelos que tão mal têm dito dos portugueses e depois fazem muito pior, não me apetece, mal por mal, mal tratado pelos de casa.