27 de agosto - 15h.
Chegados lá fomos surpreendidos pelas funcionárias que simpaticamente disseram que seria um passeio exclusivo para o casal, comandados por um skipper (Mário) e um guia (José).
Sentamo-nos na proa do barco e zarpamos, com pouca bolina, pela costa até ao Cabo Espichel.
O José, sempre solícito e bem disposto, ia desfiando todo o seu saber de mareante autodidata, nomeando as praias e as rochas de calcário com forma de animais ou gente, os resquícios do forte de S. João da Baralha, entre outros.
Duas horas de pura diversão e conhecimento, cabelos ao vento e alma cheia, num mar calmo, imenso , que, por momentos, sussurrei “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal. (…)”
Fernando Pessoa.
Na vinda, agora a toda a bolina, deparamo-nos com um kayak que se afastava da costa e que os nossos anfitriões abordaram indagando se necessitavam de ajuda! Atitude meritória e empática de enaltecer e louvar.
Ainda houve tempo de provar a doçaria tradicional de Sesimbra: a “farinha torrada”, gentilmente oferecida pelo José.
Enfim, uma jornada excelentemente conduzida pelo José e pelo Mário que agradecemos e parabenizamos.
À Vertente Natural, o nosso agradecimento por ter-nos proporcionado um passeio único e inolvidável que deu-nos a conhecer a costa sesimbrense, de uma outra perspetiva.
“Valeu a pena? Vale sempre a pena se a alma não é pequena.”
Fernando Pessoa.
De um Rocha e de uma Orquídea…até qualquer dia.